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QUINTAIS

Nas derivas pelo Cabanas, as cores, a vegetação e os sons dos animais chamaram minha atenção: os diferentes tons de azul e verde, as árvores espalhadas nas laterais da Diamantina e nos lotes vagos, cavalos andando pelas ruas, o canto dos grilos e pássaros. Sensação de estar na roça. Cheiro de terra. Lembranças da infância. Calmaria. Quintais.

Numa tarde de sexta-feira, enquanto fotografava as casas e construções da rua Conselheiro Lafaiete, Maria da Conceição, mais conhecida como Dona Maria, me convidou para entrar em sua casa. Durante nossa conversa, ela relembrou os primeiros anos vividos no Cabanas  “Era tudo mato. Só tinha uns três barraquinho, de dois, três cômodos”. Também relembrou os dias em que caminhava até a nascente d’água para lavar as roupas e vasilhas, “e lá mesmo eu dava banho nos meus filhos, na água fria”, relatou.

Dona Maria 1 -
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Minutos depois, ela me levou para conhecer seu quintal. Fogão à lenha, pé de chuchu, bananeira, maritaca, galinhas e codornas.

Dona Maria 2 -
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No final do dia, finalizando minha quarta caminhada, conheci o quintal de Simério. Ali situava-se a antiga Fazenda do Barão, localizada no início da Diamantina, em frente ao terreno onde encontra-se as Cabaninhas. O proprietário do comercial Santo Amaro contou que comprou o lote há 15 anos.

Simério -
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